RUMO A GASTROPLASTIA

ANO NOVO,METAS NOVAS:

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

COMO VC CLASSIFICA SUA CASA?

ACHEI ESSE TEXTO MUITO INTERESSANTE NO SITE DA SBCB E RESOLVI TRAZER PRA VCS.VAMOS PENSAR NISSO,QUE TIPO DE LAR QUEREMOS DAR AOS NOSSOS FILHOS E MARIDOS?QUE FUTURO QUEREMOS ESPECIALMENTE PARA NOSSOS TESOURINHOS EM FORMAÇÃO?FICA AÍ A DICA.BJS!!!
"Seu Lar é Obesogênico ?"
Simone Marchesini - CRP:08/04760
Indivíduos adictos, mais comumente chamados de viciados, exigem um modelo de trabalho de dedicação afetiva intensa por parte dos profissionais de saúde e de seus familiares. É ponto crucial que se administre diariamente a frustração, pois as adições como todas as outras doenças crônicas, trazem em si um “vale recaída”. O papel do ambiente sobre esse fator já inerente à doença é dilatador e facilita tropeços, ao invés de agir num movimento pró-saúde. Bebidas são vendidas em supermercados sem, contudo avaliar-se o sofrimento da exposição ao estímulo que um abstêmio sofre. 
Mas usando desta metáfora, avaliemos a questão alimentar. Do mesmo modo que parece sensato que uma família em que há alguém com dependência alcoólica não abasteça sua casa com bebidas; outra em que há obesos não recheie sua despensa com guloseimas. O que há de tão errado em considerar o alimento uma droga? Se considerarmos que existem alimentos que prejudicam a qualidade de vida e que constituem obsessões diárias, aumentam triglicérides, colesterol, aumentam IMC, dores articulares, prejudicam circulação sangüínea e aumentam pressão arterial entre outras conseqüências, além de criarem uma tortura mental diária em pessoas infelizes com a própria estética, não poderíamos colocá-la na mesma prateleira das adições? Quantos ao dia se prometem uma nova dieta e não persistem, desistem e se punem? Justificativas do tipo: “ ...as crianças não estão de dieta e preci sam de biscoitos!”; “...ninguém tem culpa de eu ser gorda.”; ”...agora é justo sacrificar a todos por causa de um?”, são formações de raciocínio que boicotam tratamentos e tornam o lar obesogênico e mantenedor da obesidade.. O lar age no sentido contrário da resolução do problema, aumenta a ansiedade, oferece fartura calórica com pobreza nutritiva. É o padrão “R$1,99” de alimentação. Seria como plantar maconha em lar de viciado na erva ou montar um bar na casa de um bêbado.
A obesidade é séria e abrangente tanto quanto outro problema de saúde. Envolve controle de impulso e saciedade como muitos dos outros consumos humanos e depende de fatores hereditários que comandam essas forças de consumo. A mudança global do estilo de vida abrange a pessoa em questão e a família que serve de suporte e apoio, com foco na qualidade, objetivando resultados específicos. O lar obesogênico não permite sucesso, pois boicota e age no sentido oposto de todos os esforços terapêuticos, sejam eles dieta, psicoterapia, SPA, cirurgia da obesidade. Comparativamente é como tentar ser honesto num ambiente de corruptos, sentindo o tempo todo a força do sistema. Comprova a falência interna do indivíduo reforçando tendências depressivas. O lar obedece às mesmas leis de oferta e procura e também ele é um sistema ao qual se pode adaptar-se, questionar ou lutar contra.
Causar conflito é sempre mais fácil que propiciar soluções, e processos duradouros de mudanças exigem busca contínua de resolução de pequenas questões, para que não se tornem insolúveis.Esse processo inicia-se em casa, no lar, e não se resolve ofertando comida, bebida ou maconha, mas com a capacidade de dialogar, propriedade humana fundamental.
FONTE: http://www.sbcb.org.br/pacientes_duvidas_frequentes.php#psicologia_seular
 

Um comentário:

Unknown disse...

Oi amiga,há dias tento falar com vc e ñ consigo,ja deixei comentarios, passei email, e não tenho resposta, me esqueceu, vc ñ entra mais no msn? Abraços.